Agogô

Sinopse:

Jam / performance. Criar memórias, como diria nossas avós, é criar laços e travessias que marcam o tempo. É como um agogô que cria sentido para a levada rítmica engajando as conexões entre corpo, dança, música e espaço ressoando sensações que proponha um jogo de descobertas. É assim que a performance “Agogô” se apresenta, como uma reconfiguração do jogo cênico da dança para que surja uma outra presença em movimento, para que surja imaginários de resistência na contemporaneidade.

Release:

“Agogô” é uma JAM / PERFORMANCE onde o corpo é uma tela viva que se transforma a cada instante, neste corpo grifamos nossas histórias e como o tempo marcado pelo toque do agogô, essas histórias criam memórias, imaginários e marcas. É a partir daqui que a travessia acontece.

Agogo é um instrumento musical tocado pelos povos yorubas e nagôs, usado também nas musicalidades da capoeira, onde traz o pulsar do tempo enquanto atmosfera criando assim uma densidade para os corpos que se arriscam a dançar.

Para a performance “Agogô” o Núcleo Ajeum se apoio nos significados simbólicos deste instrumento e o seu uso para a construção de uma presença cênica dialogando com a ancestralidade, invenções de imaginários e gestualidade para a elaboração de uma dança específica. Como em um jogo de capoeira a troca entre dança e musicalidade se interconectam com o ambiente e a tensão estabelecida no momento entre os integrantes da roda e os presentes que observam – o público – reestruturam uma densidade que exige atenção e diálogo a todo momento para o jogo.

A partir deste jogo a performance de desenvolve, onde cada integrante traz suas histórias e bagagens para serem contadas e transformadas na cena entre todas as envolvidas, dialogando com referências do Afrobeat na proposição da musicalidade que atravessa a composição coreográfica da obra.