Oxalá, Bailarino

Sinopse:

Inspirado na divindade africana, a dança “Oxalá, bailarino” traz na construção de sua gestualidade o exercício da paciência, da calma e da criatividade enquanto proposição para uma solidariedade dos sentidos, que reelabora modos de ser e estar em situações de conflito mental, físico e espiritual.

O movimento para gerar a paciência reverbera na musicalidade que por consequência pode gerar calma ou conflito. Ambos sentidos dotados de bruta criatividade e flexibilidade. Oxalá, a primeira divindade a dançar na terra. O mais velho e de grande sabedoria. O que pode o bailarino alado dançar para equilibrar os sentidos?

Release:

O processo deste solo do Núcleo Ajeum dançado por Djalma Moura surge em meio as muitas tentativas de se manter consciente sobre a realidade do mundo em que vivemos dialogando com a busca de equilíbrio entre calma e conflito. O corpo em estado de isolamento social afeta diretamente os pensamos e modos de operar da rotina que se torna uma das pontes para a manutenção da sanidade.

Na busca deste equilíbrio e manutenção o Núcleo Ajeum se aproxima da primeira divindade a dançar na terra, Oxalá. Entre suas simbologias, arquétipos e imaginários, “Oxalá, bailarino” é a insistência do corpo na verticalização dos sentidos em que regula os corpos sutis. É a própria energia cíclica que investe na tríade calma, conflito e paciência enquanto manutenção de vida e vitalidade.

Essa tríade é o ponto de encontro para a detonação de criatividade bruta e moldável. Para se ter paciência é necessário calma, mas para a calma e paciência existir o conflito é necessário.

Ficha Técnica:

Concepção e Dança: Djalma Moura | Colaboração Artística: Núcleo Ajeum | Trilha Sonora: Dani Lova |